quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Os Discos Velhos de Quentin Tarantino

Que Quentin Tarantino é um cineasta genial, comum estilo próprio, e sempre capaz de surpreender a audiência todo mundo sabe. O que muita gente não percebe é que além de dominar amplamente o meio de profissão, ele é dono de uma bagagem cultural imensa, o que contribui bastante para seu sucesso. Não é a toa que as trilhas sonoras de seus filmes sempre resgatam músicas aparentemente esquecidas, levando-as de novo às paradas.


Em seu primeiro filme, Cães de Aluguel (Reservoir Dogs, de 1992), Tarantino se valeu do programa K-Billy SuperSound of the Seventies para adicionar um ingrediente fundamental naquela que é uma das melhores cenas de tortura da história do cinema: "Stuck in the Middle With You", da banda Stealers Wheel, lançada originalmente em 1972:



Já em Pulp Fiction (de 1994) foi a vez de “Girl, You´ll be a Woman Soon”, que estourou nas paradas na performance da banda Urge Overkill. Mas a música é velhinha, composta por Neil Diamond em 1967. Comparem as versões:





Em Jackie Brown (de 1997), Tarantino resgatou “Across 110th Street" de Bobby Womack, lançada originalmente em 1972 como trilha do filme de mesmo nome.




Quem assistiu Kill Bill Volume 1 (de 2003), não esquece o confronto final entre a Noiva e O-Ren Ishii, ao som da batida flamenco de “Please Don´t Let Me Be Misunderstood”, na versão Disco lançada em 1978 pelo grupo Santa Esmeralda:




Pra fechar, no recente - e excelente - Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds, de 2009), a música que marca um momento crucial da trama é “Cat People (Putting Out the Fire)”, lançada por David Bowie em 1982. Claro que eu não vou dizer o porquê (vai que alguém ainda não viu), mas a canção nasceu para a cena:



Até 2010! Não mudem de estação!

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Covers MELHORES que os originais - Episódio IX

Em 1961 o obscuro grupo The Top Notes gravou essa música aqui:



Um ano depois, outro grupo iniciante escolheu a canção para fechar o seu primeiro álbum:



Twist and Shout, gravação de The Beatles em 1962 é MELHOR que a original.

Não mudem de estação!

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Covers MELHORES que os originais - Episódio VIII

Lá em meados dos anos 60, a então estreante banda The Who lançou a seguinte moda:



Porém, contudo, todavia...



Substitute, gravação dos Ramones em 1994 é MELHOR que a original.

Não mudem de estação!

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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Covers MELHORES que os originais - Episódio VII

Todo mundo conhece o conjunto Tias Fofinhas (Tears for Fears, para os puristas), né?




Diretamente da trilha do filme Donnie Darko:



Mad World, gravação de Gary Jules em 2001, é MELHOR que a original.

Não mudem de esatção!

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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Maçã, Rock e Tragédia: Badfinger

Quando John Lennon e Paul McCartney anunciaram em maio de 1968 a criação de seu próprio selo, a Apple Corporation, com aquela premissa utópica de “nossas portas estão abertas para quem quiser produzir, mandem seus projetos!”, uma das primeiras bandas a aparecer foi The Iveys, descoberta pelo roadie (ou quinto – ou sexto Beatle) Mal Evans.


A banda chegou a lançar um single naquele mesmo ano, produzido pelo simpático Evans (que não entendia lá muita coisa do riscado). Não deu muito certo onde importava – EUA e Inglaterra. Foi aí que a banda ganhou de presente a música Come and Get It, composta pelo próprio McCartney para a trilha de “Um Beatle no Paraíso”(filme com Ringo Starr e Peter Sellers, recorrente nas Sessões da Tarde nos anos 80) e as portas do sucesso se abriram. A música alcançou o topo das paradas e mudou de nome, para não confundir com a já existente The Ivy League. Estava criado o Badfinger.













Pete Ham e Tom Evans eram as cabeças do grupo, que continuou gravando (e vendendo muito) pela Apple, inclusive depois da separação dos Beatles, seus patrões. Aliás, mesmos separados, John, George e Ringo continuaram trabalhando com Ham e Evans em suas carreiras solo.







Em 1974, como a Apple estava bem mal das pernas, o Badfinger pulou para a Warner Music, que lançou o álbum Wish You Were Here. Os novos ares não foram suficientes para sanar os problemas financeiros dos integrantes da banda, e em abril de 1975, Pete Ham cometeu suicídio. Anos depois, em novembro de 1983, foi a vez de Tom Evans dar cabo da própria vida, depois de um longo período de depressão.


Não mudem de estação!

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Covers MELHORES que os originais - Episódio VI

Episódio ESPECIAL hoje! Prestem atenção na letra dessa velha canção do folclore irlandês:


As I was a-walkin round Kilgary Mountain


I met Colonel Pepper and his money he was countin',


I rattled me pistols and I drew forth me saber,


Sayin' "Stand and deliver, for I am the bold deceiver!"


Musha rig um du rum da, / Whack fol the daddy O,


Whack fol the daddy O, / There's whiskey in the jar.

Te pareceu familiar? Ouça então essa performance da pouco conhecida banda The Dubliners:



Nos anos 70, o Thin Lizzy tornou a mesma canção um hit:


Finalmente...



Whiskey in the Jar,
gravação do Metallica de 1999, é MELHOR que a(s) original(is)!



Não mudem de estação!

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quarta-feira, 22 de julho de 2009

The Rutles (o OUTRO Fab Four)

A influência do grupo inglês Monty Python na comédia é comparada por muitos à influência dos Beatles na música contemporânea. Como sucesso atrai sucesso, é óbvio que estes dois ícones britânicos acabariam se relacionando de alguma forma. E não me refiro somente ao aspecto dos bastidores, já que George Harrison, além de fã confesso, se tornou um dos principais financiadores do grupo durante a produção de “A Vida de Brian”, em 1979, por meio de sua produtora Handmade Films.
Um ano antes, os Pythons Eric Idle e Neil Innes se juntaram aos músicos Ricky Fataar e John Halsey na sátira All You Need Is Cash (ou simplesmente The Rutles), refazendo os passos da carreira dos quatro rapazes de Liverpool. O programa por si só já vale, mas o destaque fica mesmo por conta das músicas, que motivaram não somente o lançamento da trilha sonora, mas diversos shows e apresentações na TV. Vai um gostinho do material...

















A reação dos Beatles à sátira? George participou de tudo, inclusive atuando como um repórter. John gostou tanto que não quis devolver a cópia que lhe foi mandada para aprovação. Ringo gostou de algumas partes, mas achou que em alguns momentos exageraram. Paul preferiu não se manifestar...rs


O programa foi relançado em DVD nos EUA, e exibido por aqui algumas vezes no canal Multishow. Recomendadíssimo!



Não mudem de estação!

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Plantão Esportivo

Depois várias idas e vindas, com direito a um sustozinho no penúltimo capítulo, finalmente se encerrou a novela Muriverde, a vingança.

Ao contrário de alguns cronistas, não acho o título do Palmeiras tão favas contadas assim não. Aliás, vai ser curioso ver o Muricy assumir um time que já está na ponta da tabela, lembrando que nos últimos três anos ele sempre teve que correr atrás, e depois que chegava ao primeiro lugar do campeonato, não perdia a liderança até o final.
De qualquer forma, é uma boa contratação, mas que só rolou porque o Muricy se viu sem mercado (já que o Inter segurou o Tite e acho que isso vai acabar dando certo - para mim é o favorito) e baixou bastante o preço.

Não mudem de estação!

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Covers MELHORES que os originais - Episódio V

Ouçam essa gravação:




e comparem com essa cena aparentemente irrelevante de uma comédia meia-boca dos anos 90:







Somebody To Love, interpretada por Jim Carrey no filme Cable Guy (O Pentelho), em 1996, é MELHOR que a original.





Não mudem de estação!

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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Covers MELHORES que os originais - Episódio IV

Seguindo na série que PROVA que nem sempre a primeira vez é a melhor, mais um hit que foi melhorado com o passar do tempo:






Pula 18 anos no tempo e chegamos até...







(There's) Always Something There to Remind Me, gravação de Naked Eyes em 1983, é MELHOR que a original.





Não mudem de estação!

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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Plantão Esportivo

- Porque times que jogam a Libertadores não têm seus compromissos no Brasileiro adiados também?
- Lula receberia o Internacional?
- Obina já tem cinco gols.
- Parabéns ao Leco e ao João Paulo de Jesus pelo pior início do São Paulo na era dos pontos corridos.
- Você também, Juvenal. Mas se você quiser, arruma amanhã o problema.
- Não se anime, Cuca. A primeira escorregada, é rua.
- Luxa no aquecimento.
- Que coisa feia o Keirrison lá no Couto Pereira, hein? Tá bem amparado esse rapaz.
- O Botafogo não é mais lanterna.
- Revendo o gol do Juninho, pergunto: porque esse pessoal ATUAL do RJ não vinga nos times de SP?
- É impressão minha ou a ausência do Fábio Costa faz BEM ao Santos?
- Ensacar o Atlético não alivia nada, viu Grêmio?
- O mesmo vale para os Colorados, não fiquem com ciúmes.
- Vasco renova com Cazalbé. É pra comemorar?
- Aliás, achei que o Vasco teria mais facilidade pra subir.
- Não, não tenho palpite pra final da Libertadores. Tenho preferência, mas essa eu não divulgo.

PS.: Já riram hoje? http://luxemburgo.blog.uol.com.br/

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sexta-feira, 3 de julho de 2009

Covers MELHORES que os originais - Episódio III

Mais uma Brasil! Vejam (e ouçam) a excelente gravação original:





Mas não é qualquer música que ganha um cover de luxo desses:






Stand By Me, gravação do John Lennon, em 1975, é MELHOR que a original.





Não mudem de estação!

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Plantão Esportivo

Você soube aqui antes, lembra?

- Cruzeiro e Estudiantes farão a final.


- Escolha seu Cavalo Paraguaio 2009: Inter ou Atlético?

O tio aqui entende. Continuem aqui e não mudem de estação!

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Greatest Hits: Homem-Aranha

Nunca é fácil montar um “Top 10”. Pior ainda quando o material em questão é farto e de qualidade. Homem Aranha provavelmente é a série dos quadrinhos que por mais tempo conseguiu se manter no topo, não só das vendas, mas também das boas histórias. As duzentas (isso mesmo) “primeiras” edições do título Amazing Spider-Man, por exemplo, não tem uma história sequer que seja abaixo do “bem legal”.

Porém, há histórias que definem o personagem, aquelas que destacam o que ele tem de melhor, e que não modificam sua essência, aquilo que o faz diferente dos demais, o carisma que o mantém em evidência por 45 anos, não apenas na mídia em que surgiu, mas também na TV e no cinema. Foi o que eu procurei ao elaborar a lista abaixo.

Você que só conhece os filmes, tem aí um bom guia de onde começar e se surpreender. Se você já é fã e um dia alguém te procurar para perguntar “o que eu preciso ler para entender o Homem-Aranha?”, provavelmente daria a essa pessoa um volume que compilasse as dez histórias citadas abaixo. Vamos a elas:

SE ESSE FOR MEU DESTINO
(originalmente em Amazing Spider-Man #31-33, no Brasil, em Homem-Aranha #18-20, Editora Abril)

Por que é legal? Nenhuma outra história mostra tão bem os sentimentos de Peter em relação à Tia May. Com ela à beira da morte por conta de uma transfusão do sangue do próprio Peter, nada poderá impedi-lo de tentar salvar sua vida. Nem mesmo estar soterrado sob toneladas de escombros.

ESPECTROS DO PASSADO
(originalmente em Amazing Spider-Man #238/239, no Brasil em Homem-Aranha #38. Editora Abril)
Por que é legal? Mais uma vez, ele deixou um ladrão escapar. E esse ladrão encontrou o antigo esconderijo do Duende Verde. Não demorou muito para um novo vilão aparecer na cidade: o Duende Macabro. Mais violento e mais poderoso que o original.

HOMEM-ARANHA!
(originalmente em Amazing Fantasy #15, no Brasil mais recentemente em Bliblioteca Histórica Marvel: Homem-Aranha #, Panini Comics)
Por que é legal? É a origem e a primeira aparição do Aranha, ora! Fora isso, uma bela história de aventura e tragédia, em menos de 25 páginas.
 
TERRÍVEL SIMETRIA - A ÚLTIMA CAÇADA DE KRAVEN
(originalmente em Web of Spider-Man #31-32, Amazing Spider-Man #293-294 e Spectacular Spider-Man #131-132, no Brasil mais recentemente em Os Maiores Clássicos do Homem-Aranha #2, Panini Comics)
Por que é legal? É o Aranha fora de seu cenário comum. Sem piadinhas, sem truques, para se ter uma idéia a história começa no velório de um ladrão. Kraven impõe ao aracnídeo a sua maior derrota. E a morte é só o começo.
MARÉ ALTA
(originalmente em Spider-Man versus Wolverine #1, no Brasil em Homem-Aranha #94, Editora Abril)
Por que é legal? Uma das mais sombrias histórias do Aranha em todos os tempos. Numa missão improvável, envolvendo espionagem, CIA, e a finada KGB, Peter Parker é levado ao limite, e nem o baixinho mais invocado da Marvel pode contê-lo.

A MORTE DE JEAN DEWOLFF
(originalmente em Peter Parker, The Spectacular Spider-Man #107-110, no Brasil em Homem-Aranha #87, 88, Editora Abril)
Por que é legal? Não é Electro. Não é o Lagarto. Nem o Duende Verde. Apenas um cara com uma espingarda e uma máscara de esquiador. E um dos maiores desafios da vida do Aranha.

NADA PODE PARAR O FANÁTICO
(originalmente em Amazing Spider-Man #229-230, no Brasil em Homem-Aranha #37, Editora Abril)
Porque é legal? Nada pode deter o Fanático. Nem chuva, nem neve, nem fogo. Ele é uma força da natureza. Mas o Aranha não acredita nisso...
 
O GAROTO QUE COLECIONAVA HOMEM-ARANHA
(originalmente em Amazing Spider-Man #248, no Brasil em Homem-Aranha #19, Editora Abril)
Por que é legal? Não há ação nesta história. Nenhuma batalha memorável. Apenas uma conversa entre Peter Parker e um garoto, Timothy, que acompanha tudo o que ele faz. E, mesmo assim, você verá do que é feito um herói.
A NOITE EM QUE GWEN STACY MORREU!
(originalmente em Amazing Spider-Man #121-122, no Brasil mais recentemente em Os Maiores Clássicos do Homem-Aranha #3, Panini Comics)
Por que é legal? Trata-se do momento mais trágico e emocionante da carreira do Homem-Aranha (e, talvez, da Marvel Comics) Brilhante do começo ao fim - o título só é revelado na ultima página história - os acontecimentos da história são base para praticamente tudo o que rolou com o Aranha desde então.

MEU MELHOR INIMIGO
(originalmente em Peter Parker, The Spectacular Spider-Man #200, no Brasil em Homem-Aranha #158, Editora Abril)
Por que é legal? Provavelmente, a melhor história já escrita sobre o Duende Verde. E não estou falando sobre Norman Osborn. A relação entre Peter e Harry é muito mais interessante do que os surtos de um cientista maluco que almeja ser o chefão do crime. E tudo termina aqui.

Boa leitura! E para não perder o costume, os temas dos três filmes do Aracnídeo:

Matéria publicada originalmente no site Fanboy, em 05/05/2007.
 
Não mudem de estação!

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terça-feira, 30 de junho de 2009

Covers MELHORES que os originais - Episódio II

Continuando a série, mais uma para comprar briga com uma pá de gente. A original:





... e o cover:



Easy, gravação do Faith no More, em 1993, é MELHOR que a original.




Não mudem de estação!

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Plantão Esportivo Especial Extraordinário: E agora, Vandeco?

E agora, Vandeco?
O projeto acabou,
o Beluzzo ligou,
a torcida sumiu,
o caldo entornou,
e agora, Vandeco?
e agora, você?
você que é estrategista,
que zomba dos outros,
você que faz cenas,
que sempre protesta,
e agora, Vandeco?
Está sem Felina,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode correr,
já não pode vibrar,
xingar já não pode,
o caldo entornou,
o Brasileiro não veio,
o Paulistão não veio,
o Alex não veio,
não veio a Libertadores
e tudo acabou
e o Keirrison fugiu
e tudo mofou,
e agora, Vandeco?
E agora, Vandeco?
Sua amarga palavra,
sua entrevista coletiva,
seus quinze por cento,
seu Instituto,
seu sapato de couro,
seu terno de linho,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Se você só treinasse,
se você não falasse,
se você quisesse
alegrar o palmeirense,
se você não se achasse,
se você sossegasse,
se você parasse…
Mas você não pára,
você é duro, Vandeco!
 
Você e sua comissão
qual desabrigados da enchente,
sem imprensa,
sem arbitragem
para se encostar,
sem empresário
que te leve ao Flamengo,
você marcha, Vandeco!
Vandeco, pra onde?



Com meus respeitos e agradecimento ao poeta Drummond.

Não mudem de estação!

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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Polêmica: Covers MELHORES que os originais

Esta vocês já viram aqui, no post sobre a Motown:



O que talvez vocês não saibam é que uma das regravações acabou mudando totalmente o contexto da música...e para MELHOR!


Stop! In the Name of Love, regravação de The Hollies em 1983, é MELHOR que a original.


Que venham as pedras! Mas não mudem de estação!

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Plantão Esportivo

- Eu avisei que aquele 3 a 0 não era bom pro São Paulo, não avisei?
- Que papelão, Washington!
- Lamentável, Hernanes...
- Não faltou futebol, faltou alma.
- Cruzeiro e Estudiantes farão a final.
- Escolha seu Cavalo Paraguaio 2009: Inter ou Atlético?
- Agora Adriano vai sumir por uma semana.
- Que história mal contada, hein Cuca?
- Você não tá meio velho para fazer fuxico, Tite?
- E que baile você levou nessa semana, hein Tite?
- Vanderlei já caiu?
- Quantos gols o Marcos já fez nessas subidas malucas dele ao ataque?
- Itáliahahahahhahahaahhahahahahhahahaa
- Kaká e Luis Fabiano. Lúcio e Juan.
- Dunga tem o time na mão, como Felipão tinha.
- Joel Santana é O CARA da Copa das Confederações, mas não pelos motivos certos.

E a última:


- Valeu Muricy!

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Mais rápido do que qualquer um

Diante da grande confusão que está rolando no meio, decidi fazer uma revelação: Muito pouca gente sabe, mas eu já fui um grande fã de Fórmula Um. Fã mesmo, de saber todas as equipes e pilotos, pelos números e pelos capacetes. De colecionar figurinhas, a (falecida) revista Grid, a Auto Sprint italiana, e na parede do quarto quadros com os carros de Nikki Lauda, Jacques Laffite, Gilles Villeneuve e Emerson Fittipaldi (o Copersucar), além de um escudo da Ferrari arrancado da própria máquina do Lauda. Nelson Piquet e Alan Prost eram iniciantes. Ayrton Senna, Nigel Mansell, Schumacher, Rubinho e outros só apareceriam bem depois.



Como acontece com toda criança, a influência paterna foi causadora disso tudo. Por obra do destino, ele teve a oportunidade de trabalhar numa das principais patrocinadoras da F-1 da época, e assim conseguia acesso aos bastidores dos finais de semana de GP, desde os treinos de sexta-feira, até depois da corrida. Foi assim que ele conseguiu arrancar o escudo citado acima do carro e acabou conhecendo outro fã de Fórmula Um como ele, e que “por acaso” é uma das figuras mais conhecidas do século XX: George Harrison esteve no Grande Prêmio do Brasil de Fórmula Um em 1979, no Autódromo de Interlagos. A música abaixo foi lançada naquele mesmo ano:


Chose a life in circuses

Jumped into the deepest end

Pushing himself to all extremes

Made it - people became his friend.



Now they stood and noticed him

Wanted to be part of it

Pulled out some poor machinery

So he worked 'til the pieces fit.



The people were intrigued

His wife held back her fears

The headlines gave acclaim

He'd realized their dreams.



Faster than a bullet from a gun

He is faster than everyone

Quicker than the blinking of an eye

Like a flash you could miss him going by

No one knows quite how he does it but it's true they say

He's the master of going faster.



Now he moved into the space

That the special people share

Right on the edge of do or die

Where there is nothing left to spare.



Still the crowds came pouring in

Some had hoped to see him fail

Filling their hearts with jealousies

Crazy people with love so frail.



The people were intrigued

His wife held back her fears

The headlines gave acclaim

He'd realized their dreams.



Faster than a bullet from a gun

He is faster than everyone

Quicker than the blinking of an eye

Like a flash you could miss him going by

No one knows quite how he does it but it's true they say

He's the master of going faster.



No need to wonder why

His wife held back her fears

So few have even tried

To realize their dreams.



Faster than a bullet from a gun

He is faster than everyone

Quicker than the blinking of an eye

Like a flash you could miss him going by

No one knows quite how he does it but it's true they say

He's the master of going faster.
A vida seguiu e eu desencanei de acompanhar Formula Um em 1994. Muito mais do que os temas da Globo, “Faster” é A música da Fórmula Um para mim. Até parece que eu estou acordando cedo no domingo...

Não mude de estação!

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Plantão Esportivo

Decidi mudar a maneira de falar sobre futebol aqui na rádio. Achei que os textos estavam maçantes e repetitivos, não conseguia colocar neles algo que vocês ouvintes já não teriam visto em qualquer outra página. Então, vou seguir um dos conselhos do Milton Neves e, sempre que for postar sobre atualidades do mundo da bola, será em "rápidas pinceladas" no nosso Plantão Esportivo.

Vamos a algumas delas:

- A culpa não é do Cuca.
- Já vai, Fred?
- No clássico das viúvas, deu Botafogo.
- Quem usa a camisa do Palmeiras, Vanderlei?
- Que golaço-aço-aço-aço do Kaká!
- Dois gols em um minuto?! Bizarro...
- Ah se fosse o Brasil que ganhasse apertado do Iraque.
- Que tal Nilmar, Dunga?
- Que tal tirar o Gilberto Silva, Dunga?
- Lembrei daquele seu gol contra o Equador outro dia, Dunga!
- A cara de constrangimento do Luxa tendo que homenagear o Felipão foi impagável.
- Quem vai ser o próximo a resmungar no São Paulo?
- Você NÃO, Hernanes.
- Nem você, Jorge Vagner.
- O Estudiantes já é finalista da Libertadores.
- Mas não o campeão.

...e as duas últimas desta edição do Plantão:

- "Miss Universo!"
- Cuidado, Grêmio.

Não mudem de estação.

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Zé do Caixão, Zumbi, Lampião




Ratamahatta foi o último single do Sepultura a trazer seu fundador, Max Cavalera, nos vocais. A faixa saiu no álbum Roots, lançado em 1996. Ao contrário do que se imagina, a participação do (chato) Carlinhos Brown se limita apenas ao vocal. A composição da faixa é dos próprios integrantes da banda (Max, Igor, Paulo e Andreas). David Silveria, baterista do Korn, cuidou da percussão.

A rádio esteve silenciosa nos últimos dias, mas não mude de estação!

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dez grandes fases dos quadrinhos

Reparem bem no título acima! Não estou dizendo que vou falar das "dez melhores fases dos quadrinhos" mas sim citar dez grandes jornadas - runs, na gringa - inspiradíssimas, empolgantes como qualquer grande seriado da TV, e suficientes para fisgar leitores. Pelo menos para mim.

São apenas 10 agora, mas podem estar certos de que existem muitas mais, e que futuramente serão citadas em novos posts. Preparem-se para colocar o DC++ para funcionar, ou se aventurar no sebo mais próximo. Ou ainda abrir suas caixas de velharias:


- Giant-Size X-Men #1, Uncanny X-Men #94-280, X-Men #1-3



Chris Claremont escreveu os X-Men durante 17 anos. Não há como falar no sucesso dos mutantes sem reverenciar esse período. Praticamente tudo que fez dos X-Men um recordista de vendas surgiu aqui. E o véio ainda teve a sorte de contar com feras do lápis, como Dave Cockrum, John Byrne, Paul Smith, John Romita Jr. Marc Silvestri e Jim Lee. Obrigatório.


- JLA #1-41


Houve um tempo que a Liga da Justiça estava no ostracismo. Se hoje você não consegue imaginar uma banca sem o gibi do principal grupo dos quadrinhos, se adora o desenho da TV, você deve isso a Grant Morrison, que trouxe o grupo de volta ao patamar que merece em 1997.

- Amazing Fantasy #15, Amazing Spider-Man #1-200


"Virou apelação", você deve estar pensando. Até parece, mas não é. Se hoje parece impossível que qualquer série, seja nos quadrinhos, na TV ou no cinema, mantenha o alto nível por tanto tempo, é porque você não conheceu o auge da revista Amazing Spider-Man. E a edição #200 marca finalmente o confronto do herói com o responsável pela sua existência. E não termina como você imagina.

- Daredevil #168-191


Carne de vaca, figurinha fácil em qualquer lista de "melhores", mas não é nenhum exagero. Os dois anos em que o então novato Frank Miller cuidou dos roteiros e da arte da então falida revista do Demolidor não serviram apenas para tornar relevante um personagem de segundo escalão. Foi um daqueles momentos em que você percebe que não dá mais pra dar gibizinhos para as crianças brincarem.

- JSA Secret Files, JSA #1-81



Você, caro ouvinte, assistiu o filme Watchmen e achou legal aquele grupo de heróis retrô, que lutou na Segunda Guerra e usava uniformes de cosplay? Pois saiba que isso já existia muito antes, e que infelizmente foi relegado ao limbo, numa época em que a DC Comics tinha vergonha de ser a irmã mais velha. Em 1999, dois caras resolveram dar à Sociedade da Justiça a importância que merecia, e o resultado é espetacular. Bem vindos à família!


- Animal Man #1-26



Olha o Morrison aqui de novo! (e você ainda vai vê-lo mais uma vez neste post). No primeiro trabalho do escocês para a DC Comics, um personagem de quinto escalão se torna estrela por se envolver em temas atuais (até hoje, 20 anos depois) e encarar a sua própria realidade. Realidade? De gibi? Sim, essa mesma!


- Starman #1-80



Heroísmo se passa de pai para filho? Conheça Jack Knight, o relutante filho do Starman original, que não tem nenhum interesse em manter o legado do pai. O que o faria mudar de idéia? Ele está à altura do serviço? Uma das melhores séries dos anos 90, que não foram tão improdutivos como pintam.


- Incredible Hulk #245-300


Bill Mantlo foi um dos grandes nomes da Marvel Comics nos anos 70 e 80, até um acidente interromper sua carreira. Ele trabalhou com o Hulk por mais de cinco anos, e este é seu grande momento. Não apenas dele, mas também do Hulk, visto por muitos incautos como um personagem raso. De criaturas da noite a corporações internacionais, de seres cósmicos a questão Palestina. Já está surpreso?
- Preacher #1-66 +especiais
Outra figurinha fácil. Jesse Custer se torna o emissário de uma criatura divina chamada Gênesis, e parte - em companhia de seus amigos Cassidy e Tulipa - em busca de Deus. O grande trabalho da carreira de Garth Ennis. Palavrões, escatologia, romance e muitos tiros. Tarantino morre de inveja por não ter pensado nisso antes.
- New X-Men #114-154
A franquia mutante vinha se arrastando por quase 10 anos, amparada apenas em seus fãs (e fã tá lá na saúde e na doença), já que boas histórias eram (muito) escassas. Até chegar Grant Morrison! Uma chacoalhada geral no universo mutante, que serviu de base para coisas (algumas impensáveis) que norteiam os títulos até hoje.




Divirtam-se e não mudem de estação!

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