quarta-feira, 31 de julho de 2013

BOAS VINDAS AO NOVO HOMEM SEM MEDO

Já faz tempo que eu não falo de Quadrinhos por aqui. Nesta nova fase do Rádio Matéria, vou recomeçar com uma sugestão, tanto para iniciados como para civis (sim, para os iniciados, que não é do ramo é "civil"): a nova série do Demolidor, lançada mês passado pela Panini.  


Apesar de não ser um dos personagens mais conhecidos pelo grande público, o Demolidor (no original, Daredevil) não é obscuro. Ano que vem ele completa 50 anos, e já teve até filme em 2003, estrelado por Ben Affleck e Jennifer Garner (foi quando começou o namoro do hoje casal, aliás... #NelsonRubensMode ). É a história de Matt Murdock, advogado que ficou cego ainda menino em um acidente com produtos radioativos, que lhe aguçaram todos os outros sentidos e ainda lhe conferiram uma espécie de radar. Muitas histórias já se passaram (mais de 400 edições), algumas delas muito clássicas entre os fãs, e sua saga aparentemente chegou ao fim. 


Mas mais do que personagens, esse heróis são marcas altamente rentáveis, e a série recomeçou nos Estados Unidos em 2011 com argumento do consagrado Mark Waid (com passagem por Superman, Flash, Capitão América) e arte de Paolo Rivera e Marcos Martin (mais conhecidos pelos seus trabalhos com o Homem-Aranha), chegando só agora aqui no Brasil. Você não precisa saber absolutamente nada mais do que eu disse no parágrafo anterior para curtir o gibi. O texto é ágil e bem humorado, a arte é de encher os olhos, e o roteiro é simples porém sem ofender a inteligência de quem acha que quadrinhos são feitos para crianças. Um preconceito bobo que não tem mais cabimento hoje em dia, onde as influências estão diretamente espalhadas pelo cinema, TV, internet, moda, design...


A revista tem sido premiada constantemente desde seu relançamento e continua saindo regularmente lá fora. Aqui a Panini promete lançar encadernados - com seis edições americanas cada -  trimestralmente. Cada edição custa R$ 18,90 (jabá voluntário não-patrocinado, ok?). 

Finalizando, para não deixar o programa de hoje em silêncio, as principais músicas da trilha sonora de Demolidor, O Homem Sem Medo:  For You do The Calling (que fim levou?), Bring Me To Life e My Immortal do Evanescence (banda que começou a ganhar fama internacional justamente por causa do filme). 





Não mudem de estação!

Read more...

terça-feira, 30 de julho de 2013

SEIS DÉCADAS DE SUCESSOS COM JAMES BOND - OS ANOS 60

Confesso que nunca fui fã da série de filmes inspirada na obra do escritor Ian Fleming, James Bond - 007. Achava eles forçados demais, e o personagem em si fraco, sem muita profundidade, tanto que de tempos em tempos tinha seu protagonista trocado. Claro que esta é uma opinião meramente pessoal e superficial, tanto que o personagem está aí há 60 anos (o primeiro livro foi lançado em 1953), e habita as telas do cinema frequentemente há meio século. 



Porém, duas coisas sempre me chamaram a atenção nos filmes: as obrigatórias bond-girls, sempre representadas pelas mulheres mais belas do momento; e as músicas-tema, retratando também o que de melhor havia no ramo musical. Nesta e nas próximas 4 terças-feiras iremos relembrar todas as músicas-tema dos 23 filmes "oficiais" do agente 007 (mais um "não-oficial"), que nada mais são do que uma viagem sonora pelas últimas seis décadas e suas características musicais. 

A primeira e talvez mais conhecida de todas é The James Bond Theme, composta por Monty Norman e executada por John Barry & Orchestra, desde o primeiro filme, O Satânico Dr. No, de 1962. 

Para Moscou contra 007, de 1963, foi composta James Bond is Back, de autoria e também tocada por John Barry & Orchestra. 

Em 1964, Shirley Bassey cantou o primeiro tema "pop" da série, Goldfinger, de 007 Contra Goldfinger


Tom Jones tocou Thunderball, o tema de 007 Contra a Chantagem Atômica, de 1965.

You Only Live Twice, de Com 007 Só Se Vive Duas Vezes, lançado em 1967, foi cantada por Nancy Sinatra. 

Para 007 A Serviço Secreto de Sua Majestade, de 1969, mais uma vez tivemos um tema orquestrado, novamente composto por John Barry.

Semana que vem, os anos 70. Não mudem de estação!

Read more...

segunda-feira, 29 de julho de 2013

DUETOS

 A notícia de que os duetos entre Michael Jackson e Freddie Mercury serão lançados ainda em 2013, 30 anos depois de gravados, me fez lembrar de alguns grandes duetos da música pop. Na minha opinião, quanto mais improvável a parceria, pela diferença no estilo dos envolvidos, mais interessante fica o resultado final. Algumas se tornaram clássicos:

Run DMC e Aerosmith, Walk this Way

U2 + Brian Eno + Luciano Pavarotti, Ms. Sarajevo

David Bowie e Mick Jagger, Dancing in the Street (cover que NÃO É melhor que o original)

Philip Bayley e Phil Collins, Easy Lover

Elton John e Kiki Dee (depois RuPaul também gravou com ele), Don't Go Breaking My Heart

Paul McCartney e Stevie Wonder, Ebony and Ivory

Diana Ross e Lionel Richie, Endless Love

Eminem e Dido, Stan

Michael Jackson e Paul McCartney, Say Say Say


Antes de qualquer reclamação, digo que EU SEI que só tem velharia aqui. Mas reparem que eu falei "clássicos" lá em cima. Semana que vem continuamos com os duetos "modernos" para agradar todo mundo, combinado?


Não mudem de estação!






Read more...

sexta-feira, 26 de julho de 2013

OS MELHORES CLIPES DO MUNDO - EPISÓDIO 1

Toda sexta-feira aqui no Rádio Matéria é dia d'OS MELHORES CLIPES DO MUNDO. Sim, porque falar dos piores é moleza e o Marcos Mion já fez isso lá no início dele na MTV (quando acabou ressuscitando o Supla).

A banda escolhida para estrear a série são os californianos do Weezer. E a música é...


Lançada em 1994, Buddy Holly foi o segundo single do álbum de estréia da banda. O vídeo mostrava o Weezer tocando num dos principais cenários do seriado americano Happy Days (inédito no Brasil), inclusive com cenas do elenco da série, já descontinuado à época.


Segunda-feira tamo de volta. Bom final de semana e...

...não mudem de estação!

Read more...

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O TALENTOSO JOHN TRAVOLTA

Se existe um ator vivo que esteja mais relacionado à música de seus filmes do que John Travolta eu sinceramente não conheço. Antes mesmo de estrear no cinema, Travolta parecia destinado aos musicais. Seus primeiros trabalhos foram todos no gênero, culminando em sua estréia na Broadway justamente com Grease, que anos mais tarde faria também nas telonas.



Depois de um papel secundário em Carrie, a Estranha, ele estrelou Os Embalos de Sábado à Noite e, mesmo em meio a crises pessoais (sua namorada, Diana Hyland, morreu de câncer durante as filmagens), conseguiu uma performance que lhe valeu uma indicação ao Oscar daquele ano. 





Na esteira daquele sucesso, reviveu Grease ao lado de Olivia Newton-John. Mais do que isso, cantou ao lado dela as principais músicas do filme, gravando seu nome para sempre na música mundial. 




Porém, o sucesso começou a minguar a partir do fracasso de Staying Alive - Os Embalos de Sábado Continuam, e Travolta passou a década de 80 e o início dos anos 90 fazendo comédias como Olha Quem Está Falando. 



Em 1994, Quentin Tarantino ofereceu-lhe o papel de Vincent Vega em Pulp Fiction - Tempo de Violência, seu segundo filme. Era a redenção. John Travolta foi premiado nas mais diversas categorias e associações. Coincidentemente, protagonizou (de novo!) uma das cenas de dança mais memoráveis da história do cinema.



E para não deixar dúvidas sobre sua versatilidade artística e musical, em 2007 participou da versão cinematográfica de Hairspray fazendo o papel de uma mulher, garantindo mais prêmios, durante quatro décadas diferentes. 




Não mudem de estação!


Read more...

quarta-feira, 24 de julho de 2013

SUCESSOS DO ALÉM!

Costumo sempre dizer que a música é a grande máquina do tempo já criada. Ela tem a capacidade de te levar de volta a um lugar diferente, a uma época já passada, de volta a pessoas que você não vê (ou escuta) mais.

E isso funciona de maneira inversa também. Muitas vezes, pessoas que já passaram por aqui voltam através justamente da música. E não estou falando de simplesmente pegar uma gravação antiga e colocar para tocar e matar a saudade, ou de músicas velhas que voltam a ficar populares quando o artista vai dessa para uma melhor. Falo de músicas que só vieram a existir justamente porque seus autores não estão mais por aqui. Aquele ensaio que nunca chegou a ser mixado, a letra que nunca foi terminada, a voz sem instrumentos...e, de repente, a música vence até a irreversibilidade da morte.

Freddie Mercury deixou uma série de vocais gravados antes de sua morte, em 1991. Levou mais 4 anos para o restante do Queen transformá-los em música completa. Melhor, um álbum completo. Cujo título não poderia ser mais perfeito...



John Lennon deixou de lado várias canções não utilizadas em seu último álbum, Double Fantasy, lançado pouco antes de sua morte. Essas músicas se tornaram base do álbum Milk and Honey, de 1984:


Aliás "voltar" do além se tornou a especialidade do ex-Beatle. Em 1994, sua viúva Yoko Ono entregou aos Beatles remanescentes antigas fitas cassete com gravações inacabadas. Duas delas foram lançadas no projeto Anthology, e significaram o retorno dos Beatles às paradas de sucesso quase 30 anos depois do fim da banda.




A mesma coisa aconteceu com Elvis Presley em 2002, quando o DJ holandês JLX pegou uma faixa quase esquecida do Rei e a reapresentou para toda uma nova geração:



Se o Rei do Rock conseguiu, o Rei do Pop não poderia ficar atrás. Pouco mais de um ano após sua morte, Michael Jackson voltou às rádios com Hold My Hand, dueto com o cantor Akon, e primeiro single do álbum póstumo Michael.


Pra fechar, o campeão das músicas póstumas, aquele que muita gente duvida que de fato morreu, e que já se fez presente até em shows ao vivo (holograma? Sei não...): 2Pac.



Não mudem de estação!

Read more...

terça-feira, 23 de julho de 2013

O MELHOR CINEASTA DO MUNDO!

Não é mera opinião. Os números não mentem jamais...


O que os dois primeiros filmes tem em comum? Além é claro de terem sido os únicos a superar a marca de DOIS BILHÕES DE DÓLARES em arrecadação, ambos são fruto da imaginação e do esmero de um ex-caminhoneiro do Canadá, que chegou a estudar filosofia, mas que decidiu o que ia fazer da vida depois de assistir Star Wars na telas do cinema em 1977.

James Francis Cameron.



Aliens (o melhor da série). O Segredo do Abismo. O Exterminador do Futuro I e II. True Lies. Titanic. Avatar. Tem filme ruim aí? E por "ruim" eu me refiro a mal feito, pouco inspirado, nas coxas, fracasso de público, maçante... Mesmo que você não goste do romance de Jack e Rose, duvido que não admire e se emocione em toda a sequência do naufrágio. Assim como pode ter achado sacal a mensagem ecológica do planeta Pandora, mas certamente ficou de queixo caído quando aquela floresta fluorescente parecia estar ao seu lado (sim, que não viu em 3D, assistiu outro filme). E olha que estou falando apenas do Cameron diretor. Não entendo o suficiente para me arriscar a analisar as inovações técnicas que ele ajudou a desenvolver, nem seu trabalho como ativista. Como se não bastasse o sucesso junto ao público, três Oscars e dois Globos de Ouro o consagram perante a crítica. 

E como o foco principal aqui é música, vamos fechar com três enormes sucessos dos filmes de James Cameron, O CARA do cinema moderno (perdão Spielberg, mas são mais de 2 milhões, e duas vezes...), todas indicadas ao Oscar, porque até pra escolher a trilha do filme ele é fera...















Não mudem de estação!


Read more...

segunda-feira, 22 de julho de 2013

NIRVANA AIN'T THE FIRST!

Sempre que se lembra do ano de 1991 na música, a primeira coisa que vem à cabeça é o segundo álbum do Nirvana, Nevermind. Acho que nem preciso explicar para vocês o que foi o Nirvana nem as músicas do Nevermind né? A capa, uma das mais conhecidas da história, é essa aqui:



Preferências a parte, Nevermind não foi o único grande álbum daquele ano. Aliás, me arrisco a dizer que ele é muito mais valorizado hoje, à distância, com tudo que aconteceu depois, do que foi na época. Sim, eu já estava por lá. Já escutava rádio, era ligado no que tocava. E lembro muito bem do Out of Time, principal disco do R.E.M. Lembro da estréia quase simultânea do Pearl Jam e do Blur, do Blood Sugar Sex Magik do Red Hot Chili Peppers e do Achtung Baby do U2. Do "Album Preto" do Metallica, que para uns foi o fim, para outros (nos quais me incluo) o começo da banda. Todos tocaram demais, seja no rádio, seja na recém-inaugurada MTV Brasil (na época que ela fazia jus ao nome).

Mas nada, absolutamente NADA, se compara à expectativa que cercou o lançamento do(s) álbum(ns) a seguir. Foram anos de espera. Filas nas portas das lojas naquela madrugada de 17 de setembro, fazendo com que, só no primeiro dia, fossem vendidas 500 mil cópias (hoje já são mais de 15 milhões). Mais de 10 singles de sucesso, videoclipes milionários, uma turnê mundial de sucesso absurdo. Estou falando de USE YOUR ILLUSION I e II.


Era o Guns N' Roses saindo do clichê. A banda brincava com a música clássica e com o rock progressivo, com uma pitada de blues, sem esquecer a pegada hard rock. Covers de gente como Paul McCartney e Bob Dylan, baladas e a tradicional porradaria. Sete discos de platina, as duas primeiras posições da Billboard por semanas, a banda de Los Angeles tinha chegado ao seu auge.

Chega de falar...


















Mostrem-me um disco daquela época que tenha emplacado tantos sucessos que eu mudo o post (e passo a escrever sobre pagode e forró no blog).

Não mudem de estação!

Read more...

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Adivinha quem voltou?



Eu nem imaginava, mas o Radio Matéria tinha leitores. E esses leitores nunca esqueceram de sintonizar a radio, mesmo com aquele sinal de estática machucando os ouvidos já ha mais de 2 anos. Toda semana, chegava para mim um relatório do Google Analytics mostrando as poucas visitas, mas elas existiam. Isso quando eu não era cobrado diretamente pelo twitter ou pelo facebook.

Preguiça? Falta de tempo? Mas eu também sofria destes males la em 2009, quando iniciei as transmissões. O que me impediria de voltar? Os assuntos são gostosos de tratar, matéria-prima não falta. Eu não deixei de gostar de musica. Nem de cinema e televisão. Tampouco de quadrinhos. Muito menos de futebol.  E o Blogger agora ta muito mais simples de usar do que antes. Qual era o problema?

Querer.

Eu não queria. Agora quero de novo. E bastou começar a arrumar os links para os videos que tinham saído do ar, que o tesão voltou. Como aquele bau de coisas antigas que você abre depois de anos e se empolga com tudo que esta la. Sempre esteve, você esqueceu, mas sempre fez parte de você.

Postagens novas de segunda a sexta. Finais de semana, só alguma edição extraordinária ou plantão (em casos de insonia ou embriaguez).

Fiquem a vontade para fuçar as postagens antigas. Tem muita noticia velha (os posts sobre futebol, por exemplo) mas as demais acabaram ficando atemporais.

Ah! Ainda não consegui adicionar os botoes para compartilhar o conteúdo nas redes sociais. Essa moleza não existia quando "montei"  a radio. Mas nada que um copiar/colar não resolva se quiserem espalhar por ai.

Resumindo...
Spread the word around
Guess who's back in town
You spread the word around



(e dessa vez pra valer.. )

Read more...

COVERS MELHORES QUE OS ORIGINAIS - EPISÓDIO XI

Bob Dylan compôs essa bela canção lá nos idos de 1965. Confiram a performance:



Mas até a Luciana Gimenez sabe que o forte do Bob nunca foi a voz. É o Chico Buarque do hemisfério norte: um grande letrista, mas um cantor nhé. Então, muito mais justo que a canção ganhe a interpretação que merece, por aqueles que literalmente NASCERAM para tocá-la:



Like a Rolling Stone, gravação dos Rolling Stones em 1995 é MELHOR que o original.


Não mudem de estação! As Motel Songs voltam no próximo post. ;-)

Read more...

  ©Template by Dicas Blogger.