segunda-feira, 27 de julho de 2009

Maçã, Rock e Tragédia: Badfinger

Quando John Lennon e Paul McCartney anunciaram em maio de 1968 a criação de seu próprio selo, a Apple Corporation, com aquela premissa utópica de “nossas portas estão abertas para quem quiser produzir, mandem seus projetos!”, uma das primeiras bandas a aparecer foi The Iveys, descoberta pelo roadie (ou quinto – ou sexto Beatle) Mal Evans.


A banda chegou a lançar um single naquele mesmo ano, produzido pelo simpático Evans (que não entendia lá muita coisa do riscado). Não deu muito certo onde importava – EUA e Inglaterra. Foi aí que a banda ganhou de presente a música Come and Get It, composta pelo próprio McCartney para a trilha de “Um Beatle no Paraíso”(filme com Ringo Starr e Peter Sellers, recorrente nas Sessões da Tarde nos anos 80) e as portas do sucesso se abriram. A música alcançou o topo das paradas e mudou de nome, para não confundir com a já existente The Ivy League. Estava criado o Badfinger.













Pete Ham e Tom Evans eram as cabeças do grupo, que continuou gravando (e vendendo muito) pela Apple, inclusive depois da separação dos Beatles, seus patrões. Aliás, mesmos separados, John, George e Ringo continuaram trabalhando com Ham e Evans em suas carreiras solo.







Em 1974, como a Apple estava bem mal das pernas, o Badfinger pulou para a Warner Music, que lançou o álbum Wish You Were Here. Os novos ares não foram suficientes para sanar os problemas financeiros dos integrantes da banda, e em abril de 1975, Pete Ham cometeu suicídio. Anos depois, em novembro de 1983, foi a vez de Tom Evans dar cabo da própria vida, depois de um longo período de depressão.


Não mudem de estação!

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Covers MELHORES que os originais - Episódio VI

Episódio ESPECIAL hoje! Prestem atenção na letra dessa velha canção do folclore irlandês:


As I was a-walkin round Kilgary Mountain


I met Colonel Pepper and his money he was countin',


I rattled me pistols and I drew forth me saber,


Sayin' "Stand and deliver, for I am the bold deceiver!"


Musha rig um du rum da, / Whack fol the daddy O,


Whack fol the daddy O, / There's whiskey in the jar.

Te pareceu familiar? Ouça então essa performance da pouco conhecida banda The Dubliners:



Nos anos 70, o Thin Lizzy tornou a mesma canção um hit:


Finalmente...



Whiskey in the Jar,
gravação do Metallica de 1999, é MELHOR que a(s) original(is)!



Não mudem de estação!

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quarta-feira, 22 de julho de 2009

The Rutles (o OUTRO Fab Four)

A influência do grupo inglês Monty Python na comédia é comparada por muitos à influência dos Beatles na música contemporânea. Como sucesso atrai sucesso, é óbvio que estes dois ícones britânicos acabariam se relacionando de alguma forma. E não me refiro somente ao aspecto dos bastidores, já que George Harrison, além de fã confesso, se tornou um dos principais financiadores do grupo durante a produção de “A Vida de Brian”, em 1979, por meio de sua produtora Handmade Films.
Um ano antes, os Pythons Eric Idle e Neil Innes se juntaram aos músicos Ricky Fataar e John Halsey na sátira All You Need Is Cash (ou simplesmente The Rutles), refazendo os passos da carreira dos quatro rapazes de Liverpool. O programa por si só já vale, mas o destaque fica mesmo por conta das músicas, que motivaram não somente o lançamento da trilha sonora, mas diversos shows e apresentações na TV. Vai um gostinho do material...

















A reação dos Beatles à sátira? George participou de tudo, inclusive atuando como um repórter. John gostou tanto que não quis devolver a cópia que lhe foi mandada para aprovação. Ringo gostou de algumas partes, mas achou que em alguns momentos exageraram. Paul preferiu não se manifestar...rs


O programa foi relançado em DVD nos EUA, e exibido por aqui algumas vezes no canal Multishow. Recomendadíssimo!



Não mudem de estação!

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Plantão Esportivo

Depois várias idas e vindas, com direito a um sustozinho no penúltimo capítulo, finalmente se encerrou a novela Muriverde, a vingança.

Ao contrário de alguns cronistas, não acho o título do Palmeiras tão favas contadas assim não. Aliás, vai ser curioso ver o Muricy assumir um time que já está na ponta da tabela, lembrando que nos últimos três anos ele sempre teve que correr atrás, e depois que chegava ao primeiro lugar do campeonato, não perdia a liderança até o final.
De qualquer forma, é uma boa contratação, mas que só rolou porque o Muricy se viu sem mercado (já que o Inter segurou o Tite e acho que isso vai acabar dando certo - para mim é o favorito) e baixou bastante o preço.

Não mudem de estação!

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Covers MELHORES que os originais - Episódio V

Ouçam essa gravação:




e comparem com essa cena aparentemente irrelevante de uma comédia meia-boca dos anos 90:







Somebody To Love, interpretada por Jim Carrey no filme Cable Guy (O Pentelho), em 1996, é MELHOR que a original.





Não mudem de estação!

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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Covers MELHORES que os originais - Episódio IV

Seguindo na série que PROVA que nem sempre a primeira vez é a melhor, mais um hit que foi melhorado com o passar do tempo:






Pula 18 anos no tempo e chegamos até...







(There's) Always Something There to Remind Me, gravação de Naked Eyes em 1983, é MELHOR que a original.





Não mudem de estação!

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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Plantão Esportivo

- Porque times que jogam a Libertadores não têm seus compromissos no Brasileiro adiados também?
- Lula receberia o Internacional?
- Obina já tem cinco gols.
- Parabéns ao Leco e ao João Paulo de Jesus pelo pior início do São Paulo na era dos pontos corridos.
- Você também, Juvenal. Mas se você quiser, arruma amanhã o problema.
- Não se anime, Cuca. A primeira escorregada, é rua.
- Luxa no aquecimento.
- Que coisa feia o Keirrison lá no Couto Pereira, hein? Tá bem amparado esse rapaz.
- O Botafogo não é mais lanterna.
- Revendo o gol do Juninho, pergunto: porque esse pessoal ATUAL do RJ não vinga nos times de SP?
- É impressão minha ou a ausência do Fábio Costa faz BEM ao Santos?
- Ensacar o Atlético não alivia nada, viu Grêmio?
- O mesmo vale para os Colorados, não fiquem com ciúmes.
- Vasco renova com Cazalbé. É pra comemorar?
- Aliás, achei que o Vasco teria mais facilidade pra subir.
- Não, não tenho palpite pra final da Libertadores. Tenho preferência, mas essa eu não divulgo.

PS.: Já riram hoje? http://luxemburgo.blog.uol.com.br/

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sexta-feira, 3 de julho de 2009

Covers MELHORES que os originais - Episódio III

Mais uma Brasil! Vejam (e ouçam) a excelente gravação original:





Mas não é qualquer música que ganha um cover de luxo desses:






Stand By Me, gravação do John Lennon, em 1975, é MELHOR que a original.





Não mudem de estação!

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Plantão Esportivo

Você soube aqui antes, lembra?

- Cruzeiro e Estudiantes farão a final.


- Escolha seu Cavalo Paraguaio 2009: Inter ou Atlético?

O tio aqui entende. Continuem aqui e não mudem de estação!

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Greatest Hits: Homem-Aranha

Nunca é fácil montar um “Top 10”. Pior ainda quando o material em questão é farto e de qualidade. Homem Aranha provavelmente é a série dos quadrinhos que por mais tempo conseguiu se manter no topo, não só das vendas, mas também das boas histórias. As duzentas (isso mesmo) “primeiras” edições do título Amazing Spider-Man, por exemplo, não tem uma história sequer que seja abaixo do “bem legal”.

Porém, há histórias que definem o personagem, aquelas que destacam o que ele tem de melhor, e que não modificam sua essência, aquilo que o faz diferente dos demais, o carisma que o mantém em evidência por 45 anos, não apenas na mídia em que surgiu, mas também na TV e no cinema. Foi o que eu procurei ao elaborar a lista abaixo.

Você que só conhece os filmes, tem aí um bom guia de onde começar e se surpreender. Se você já é fã e um dia alguém te procurar para perguntar “o que eu preciso ler para entender o Homem-Aranha?”, provavelmente daria a essa pessoa um volume que compilasse as dez histórias citadas abaixo. Vamos a elas:

SE ESSE FOR MEU DESTINO
(originalmente em Amazing Spider-Man #31-33, no Brasil, em Homem-Aranha #18-20, Editora Abril)

Por que é legal? Nenhuma outra história mostra tão bem os sentimentos de Peter em relação à Tia May. Com ela à beira da morte por conta de uma transfusão do sangue do próprio Peter, nada poderá impedi-lo de tentar salvar sua vida. Nem mesmo estar soterrado sob toneladas de escombros.

ESPECTROS DO PASSADO
(originalmente em Amazing Spider-Man #238/239, no Brasil em Homem-Aranha #38. Editora Abril)
Por que é legal? Mais uma vez, ele deixou um ladrão escapar. E esse ladrão encontrou o antigo esconderijo do Duende Verde. Não demorou muito para um novo vilão aparecer na cidade: o Duende Macabro. Mais violento e mais poderoso que o original.

HOMEM-ARANHA!
(originalmente em Amazing Fantasy #15, no Brasil mais recentemente em Bliblioteca Histórica Marvel: Homem-Aranha #, Panini Comics)
Por que é legal? É a origem e a primeira aparição do Aranha, ora! Fora isso, uma bela história de aventura e tragédia, em menos de 25 páginas.
 
TERRÍVEL SIMETRIA - A ÚLTIMA CAÇADA DE KRAVEN
(originalmente em Web of Spider-Man #31-32, Amazing Spider-Man #293-294 e Spectacular Spider-Man #131-132, no Brasil mais recentemente em Os Maiores Clássicos do Homem-Aranha #2, Panini Comics)
Por que é legal? É o Aranha fora de seu cenário comum. Sem piadinhas, sem truques, para se ter uma idéia a história começa no velório de um ladrão. Kraven impõe ao aracnídeo a sua maior derrota. E a morte é só o começo.
MARÉ ALTA
(originalmente em Spider-Man versus Wolverine #1, no Brasil em Homem-Aranha #94, Editora Abril)
Por que é legal? Uma das mais sombrias histórias do Aranha em todos os tempos. Numa missão improvável, envolvendo espionagem, CIA, e a finada KGB, Peter Parker é levado ao limite, e nem o baixinho mais invocado da Marvel pode contê-lo.

A MORTE DE JEAN DEWOLFF
(originalmente em Peter Parker, The Spectacular Spider-Man #107-110, no Brasil em Homem-Aranha #87, 88, Editora Abril)
Por que é legal? Não é Electro. Não é o Lagarto. Nem o Duende Verde. Apenas um cara com uma espingarda e uma máscara de esquiador. E um dos maiores desafios da vida do Aranha.

NADA PODE PARAR O FANÁTICO
(originalmente em Amazing Spider-Man #229-230, no Brasil em Homem-Aranha #37, Editora Abril)
Porque é legal? Nada pode deter o Fanático. Nem chuva, nem neve, nem fogo. Ele é uma força da natureza. Mas o Aranha não acredita nisso...
 
O GAROTO QUE COLECIONAVA HOMEM-ARANHA
(originalmente em Amazing Spider-Man #248, no Brasil em Homem-Aranha #19, Editora Abril)
Por que é legal? Não há ação nesta história. Nenhuma batalha memorável. Apenas uma conversa entre Peter Parker e um garoto, Timothy, que acompanha tudo o que ele faz. E, mesmo assim, você verá do que é feito um herói.
A NOITE EM QUE GWEN STACY MORREU!
(originalmente em Amazing Spider-Man #121-122, no Brasil mais recentemente em Os Maiores Clássicos do Homem-Aranha #3, Panini Comics)
Por que é legal? Trata-se do momento mais trágico e emocionante da carreira do Homem-Aranha (e, talvez, da Marvel Comics) Brilhante do começo ao fim - o título só é revelado na ultima página história - os acontecimentos da história são base para praticamente tudo o que rolou com o Aranha desde então.

MEU MELHOR INIMIGO
(originalmente em Peter Parker, The Spectacular Spider-Man #200, no Brasil em Homem-Aranha #158, Editora Abril)
Por que é legal? Provavelmente, a melhor história já escrita sobre o Duende Verde. E não estou falando sobre Norman Osborn. A relação entre Peter e Harry é muito mais interessante do que os surtos de um cientista maluco que almeja ser o chefão do crime. E tudo termina aqui.

Boa leitura! E para não perder o costume, os temas dos três filmes do Aracnídeo:

Matéria publicada originalmente no site Fanboy, em 05/05/2007.
 
Não mudem de estação!

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