terça-feira, 12 de maio de 2009

Enciclopédia Deadpoolica



Você, meu amigo, minha amiga, que esteve no cinema neste comecinho do mês de maio, provavelmente deve ter conferido X-Men Origens: Wolverine, mostrando o início de carreira do misterioso mutante vivido por Hugh Jackman, o fã nº 1 da Sabrina Sato.

Análise sobre o filme você vai encontrar aos quilos pela internet. Aqui não vamos falar sobre seus (raros) méritos e (abundantes) defeitos. A pauta hoje é aquele carinha simpático e falastrão que só dá as caras nos primeiros vinte minutos do filme (tá, eu sei que no final ele volta de um jeito tosco, vamos esquecer aquilo), interpretado por Ryan Reynolds, o marido da Scarlett Johannson (parabéns Ryan!) : Wade Wilson, o DEADPOOL.
Deadpool surgiu no comecinho dos anos 90, na edição #98 de New Mutants (uma espécie de X-Men Junior), criado pelo roteirista argentino Fabian Nicieza e pelo "polêmico" artista Rob Liefeld (polêmico nada, ruim mesmo). A princípio, o "Merc with a Mouth" - "Mercenário Falastrão", na adaptação deste que vos fala - era para ser apenas um mercenário espertalhão que ia se pegar com os pequenos mutantinhos. Surpreendentemente, o carisma do personagem, combinado com seu humor negro recheado de referências pop, elevaram o safado a protagonista, primeiro de duas mini-séries (em 93 e 94), depois de uma revista mensal (de janeiro de 97 até 2002).


O jeito divertido e politicamente incorreto do personagem angariou fãs e segurou a difícil tarefa de manter uma série nas bancas todo mês por um bom tempo, mas logo cansou. Problemas editoriais (como o pagamento de direitos ao criador) e o próprio desgaste natural da fórmula mandaram o rapaz pro limbo. E quando voltou, foi dividindo espaço com um contemporâneo noventista, o mutante Cable (é complicado explicar esse sujeito, um dia eu tento, prometo!)



Foi o suficiente para animar o pessoal, lembrar os produtores de cinema que sua origem estava ligada ao tal projeto secreto que criou o Wolverine e...pronto! Virou de carne e osso! E até filme próprio vai ganhar (seja o que Deus quiser!)



Se o filme seguir o gibi, ou até mesmo a curta interpretação do Sr. Reynolds, vai ser bem divertido. Se resolverem dar seguimento ao que vimos no final do filme do Wolverine, podemos deixar pra lá.

Não mudem de estação!

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