Futebol com grife
Houve um tempo em que o futebol era uma diversão marginal. Coisa do povão mesmo, de bêbado, vagabundo e maloqueiro. Na TV, só aos domingos mesmo, longe do horário nobre e das novelas. A Taça Libertadores então, hoje mania e objeto de desejo nacional, raramente era transmitida. O rádio AM (preciso explicar?) era a opção para aqueles que queriam acompanhar o time.
Depois que os americanos resolveram brincar com a coisa – leia-se Copa de 1994 – a coisa mudou. Gigantes de artigos e de marketing esportivo começaram a investir pesado, jogadores ganharam status de estrelas de rock, e a bola ganhou grife. Nunca se fez tanta grana com o futebol, nem nos tempos em que o talento do cara valia mais que a vontade de seus patrocinadores. A Copa dos Campeões da Europa ganhou tons hollywoodianos, as camisas dos times se tornaram acessórios de bom gosto, e a bola começou a girar em período quase integral nas telinhas.
Os vídeos a seguir são para mim a prova principal de que o futebol hoje não é “apenas” o esporte mais popular e praticado do planeta, mas também entretenimento interativo e base cultural.
Nike Copa 98
Nike Copa 2002
Nike Brasil x Portugal 2004
Pepsi 2004
Esse último em especial, dirigido pelo ex-Madonna Guy Richie, é o meu favorito. Ano que vem tem Copa do Mundo e mal posso esperar para ver o que esses gênios da mídia e do marketing vão apresentar.
Não mude de estação!
Nike 2006
Adidas 2006
Nike 2007
Esse último em especial, dirigido pelo ex-Madonna Guy Richie, é o meu favorito. Ano que vem tem Copa do Mundo e mal posso esperar para ver o que esses gênios da mídia e do marketing vão apresentar.
Não mude de estação!
Saudade do tempo do futebol marginal.
Do tempo em que os craques eram de verdade e não fabricados pela Nike. Humpf...
A bola virou coadjuvante nessa época de lojas temáticas, patrocinadores milionários, barzinho :P, filme e lençol de time.
Que saudade do Coutinho!
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